Estou
acordando de um sonho. Um sonho que sempre achei ser real.
E agora, sei que sonhos
confundem sentimentos. Confundem o modo de pensar e agir. Confundem o ser com o
ter. Confundem até os buracos do coração, que, ao invés de tapar com asfalto,
jogamos areia, que se abrem novamente e facilmente com a próxima chuva de
verão.