Só preciso de uma
caneta e um papel para me expressar.
Há tanto tempo me
sinto como se não tivesse vida em meu corpo. Ajo por impulso. Por necessidade de
viver, não sei por que, nem pra que.
Não sei quem anda me
orientando, só sei que me sinto uma marionete nas mãos de quem não sabe
manusear o brinquedo.
Sinto frio, mas não
por estar frio lá fora. Me encontro no frio á quase todo o tempo, como se um iceberg
vivesse constantemente em mim. E
não nego, tenho medo de quando ele resolver derreter. Vou me derreter em águas amorosas
novamente. E quem sabe, isso não me ajude a voltar a ser quem eu era?